AMIGO MEU
Amigo, amigo meu
De algum distante lugar
Quase um viajar...
Entre bancos de areia,
Costas e recifes a quebrar.
Amigo, amigo meu
Seu silêncio, movimento, algo assim:
Templos, em tempos enfim,
Marcam seus dias
E velhas rimas sem versos, sim.
Amigo, amigo meu
Em um rebento por aí
Nas ondas em espuma a fluir,
Feito os balanços da vida
Nas curvas altas e a cair.
Amigo, amigo meu
De um lugar distante,
Onde os movimentos ondulantes,
Em seus rebentos sem fim,
Quebram, na areia, ondas espumantes...
Sem fim, sem fim, sem fim, enfim.