AMIGO MEU

Amigo, amigo meu

De algum distante lugar

Quase um viajar...

Entre bancos de areia,

Costas e recifes a quebrar.

Amigo, amigo meu

Seu silêncio, movimento, algo assim:

Templos, em tempos enfim,

Marcam seus dias

E velhas rimas sem versos, sim.

Amigo, amigo meu

Em um rebento por aí

Nas ondas em espuma a fluir,

Feito os balanços da vida

Nas curvas altas e a cair.

Amigo, amigo meu

De um lugar distante,

Onde os movimentos ondulantes,

Em seus rebentos sem fim,

Quebram, na areia, ondas espumantes...

Sem fim, sem fim, sem fim, enfim.

CARREIRA
Enviado por CARREIRA em 16/11/2023
Reeditado em 25/11/2023
Código do texto: T7933457
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