DA ESTRADA

Francisco de Paula Melo Aguiar

Já se foi o tempo

Da estrada das boiadas

Antes do asfalto e do cimento

E dos aboios das jornadas.

Faz hoje e depois

De amanhã não presta mais

Mole como feijão com arroz

A transcarapeba dos canaviais.

E o tempo voltou

Para terra batida

E o asfalto passou

Com a natureza agredida.

Isso tudo tem

Nome de corrupção

Derrama de vintém

Da politicagem em ação.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 15/11/2023
Reeditado em 15/11/2023
Código do texto: T7932172
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