O TERROR DA GUERRA

Sofre o povo palestino

Homem, mulher e menino

Lágrimas de sangue na Terra.

Palestina enfrenta a guerra

Que é imposta ao seu povo

Corpos jogados ao chão

Castigando a nação

O terror chega de novo

E a mãe da chacina

São as armas de Israel

Que faz ataques ao léu

Acaba com a esperança

Machuca e mata criança

Dor, terror e um negro véu.

Com dor no peito eu vejo

Granadas, rifles, canhões

Muito sangue, aos borbulhões

Mandei gritar lá na serra

Acabem com essa guerra

Paz aos nossos corações.

Chega de tanto sofrer

Ninguém mais tem que morrer

Que rápido reine a paz.

Grita bem alto e forte

Que Deus venha e faça um corte

Nas dores que a guerra traz.

Oxóssi, pega a flecha e vem reinar

Com seu grito vem bradar

Nos tirar dessa prisão

Xangô, tem misericórdia

Ogum, nos traga concórdia

Seque esse sangue no chão.

Existe tanto racista

E mais um plano fascista

Eles querem executar

É tanta bala perdida

Correndo para encontrar

Mais um corpo inocente

Onde irá se alojar.

Mas há de chegar o dia

Da grande revolução

Político rico, corrupto

Vai entrar no camburão.

E do militar boçal

Iansã com vendaval

Vai varrendo todo mal

Traz o riso, em profusão.

Exu, fecha o caminho

De quem guerra quer fazer

A Palestina resiste

Seu povo se encontra triste

Com tanta gente a sofrer.

No canto de Janaína

Iemanjá vem limpar

Todo sangue derramado

Lá nas areias do mar

E devolver o sorriso

Pra quem está a chorar.

Violência consumindo

Quem não tem

Mais água e pão.

Palestino é um povo forte

Israel cheirando à morte

Atacando com furor

Com requintes de crueldade

Tirando a felicidade

E espalhando terror.

Ayê ê, mamãe Oxum

Devolve a esse povo a paz

Pois essa guerra voraz

Faz todo mundo sofrer

Pois Deus ama igualmente

O ateu, o judeu e o crente

E o amor há de vencer.

Oxalá, protege teus filhos

Traz a força e a coragem

Pra quem já não consegue lutar

Nanã nos dá a Saluba

E que no brilho da lua

Possa os palestinos banhar

Que os corpos das meninas

Não sejam mais violados

E que civis inocentes

Não sejam mais assassinados

E que os hospitais daquela terra

Deixem de ser atacados.

E por que diante de tanta desgraça

Ainda existe uma raça

Que esqueceu de pensar

Na empatia e no amor?

Mas tudo pode virar flor

O respeito evita a dor

E o que sobra é alegria

E nas asas da poesia

Vamos por fim ao rancor.

Cigana das Rosas
Enviado por Cigana das Rosas em 14/11/2023
Reeditado em 15/11/2023
Código do texto: T7932076
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