ÚMIDO OCASO
(Por Érica Cinara Santos)
Na derradeira hora do dia
O céu, que em noite vai se tecendo,
Guardando a luz que o sol irradia
Compõe o cenário que a vai acolhendo
A mulher no rio se banha
Mergulhando no ocaso o seu corpo
Cobrindo-o de água tamanha
Sua cama, seu leito, seu porto
E levam essas águas o seu pensamento
Sacralizando seu feminino banho
Limpa suas mágoas, seus tormentos
Renovando sua alma em doce sonho.
OBS: Sobre banhos nas águas azuis do rio-mar quando desmaia o sol no horizonte.