RITMO NA MÉTRICA E NA RIMA
Versos de Valdir Loureiro
Não sei porque poeta modernista
Não valoriza a métrica nem a rima,
Se cada qual desses itens sublima
O meu poema romântico, lirista.
Eu tendo a ser poeta musicista
Por gosto, vocação e natureza.
É no Parnaso que eu acho a beleza
Da ninfa, deusa e musa do meu fado.
O modernismo, eu já deixei de lado,
Embora não despreze o seu valor.
Faço nos dedos conta e medidor
De sílabas métricas ou sílabas poéticas.
E obedeço às nuanças estéticas,
Botando o verso em uma melodia.
Assim eu acho a música e a harmonia,
Enriquecendo ideias dialéticas.
__________________________
Nota do Autor: poema acima em 16 versos do tipo Decassílabos, no ritmo de Valsa, com rimas intercaladas ABBA ACCD DE EFFGGF.