RITMO NA MÉTRICA E NA RIMA

Versos de Valdir Loureiro

Não sei porque poeta modernista

Não valoriza a métrica nem a rima,

Se cada qual desses itens sublima

O meu poema romântico, lirista.

Eu tendo a ser poeta musicista

Por gosto, vocação e natureza.

É no Parnaso que eu acho a beleza

Da ninfa, deusa e musa do meu fado.

O modernismo, eu já deixei de lado,

Embora não despreze o seu valor.

Faço nos dedos conta e medidor

De sílabas métricas ou sílabas poéticas.

E obedeço às nuanças estéticas,

Botando o verso em uma melodia.

Assim eu acho a música e a harmonia,

Enriquecendo ideias dialéticas.

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Nota do Autor: poema acima em 16 versos do tipo Decassílabos, no ritmo de Valsa, com rimas intercaladas ABBA ACCD DE EFFGGF.