CALOR
CALOR
Não há movimento
O ar é pouco
O calor é muito
O corpo sua
A cabeça quente
Acossada pelo sol
Pede água
Não quer beber
Apenas render-se
E com bandeira branca
Pedir clemencia
Uma fresca brisa
Uma chuva lavadeira
Para assentar a poeira
E poder encher o pulmão
De um ar ameno
Que não seja esse veneno
Que aos poucos domina
Indicando o cerrar da cortina