um poema para Pagu
Ó Pagu, minha adorável rebelde
Tu que me encheste de beijos
Tu que me agraciava com bolos e queijos
Rebelde menina
Colocou sobre meus ombros
Frágeis e irresponsáveis ombros
Todo o peso do mundo
Todo o peso do mundo contra quem você
Adorável rebelde
Depositou toda sua forte e cortante palavra
Sempre em defesa da classe nossa trabalhadora
Ó Pagu, amada e inesquecível Pagu
Que seria de mim
Um pobre leitor dos seus versos e cânticos
Que seria de mim, doce criatura
Pagu, deusa minha desalojada do templo
Pagu, adorável rebelde
Tu que me deu abrigo e cobertor
Para suportar as noites sem lua e madrugas de frio
Seus versos ainda aquecem meu coração
E nele há lugar cativo pra tu
Ó, Pagu, minha adorável rebelde
Venha, se achegue