Eu sou

(Dalto Gabrig)

 

Eu sou o que restou de um afeto,

O desejo que ficou guardado,

O passado ainda incompleto,

O amor que nunca foi lembrado.

 

Eu sou quem quase desistiu de tudo,

Tive um bem que nunca existiu,

Ouvi palavras que me deixaram mudo,

E o coração por pouco não resistiu.

 

Eu sou o prazer que ainda virá,

A carícia que não foi sentida,

A paixão que não desistirá,

A esperança que embala a vida.

 

Eu sou assim, sem muita dor,

Passo os dias sem alegria,

Vivo a espera de um grande amor,

E te imagino, como seria?

 





Tu és

(Hull de La Fuente)

 

Tu és o afeto que me falta,

A ânsia do desejo louco,

O hino de amor que exalta,

O bem que chega pouco a pouco.

 

Tu és aquele que persiste

Na busca do querer, real...

Confia, teu amor existe!

De ti, só espera um sinal.

 

Tu és o derramar da chama

Do fogo ardente e abrasador,

A loucura que inflama

O nosso porvir de amor...

 

Tu és a fonte de esperança,

Que traz alegria à vida.

Chegou a tua bonança...

Meus braços te dão guarida.

 

 

 Querido poeta amigo, mais uma vez, obrigada pela honrosa parceria. 
Um grande abraço,
Ulli

Hull de La Fuente
Enviado por Hull de La Fuente em 26/12/2007
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