À Afrodite
Ah, espumante Áphrôdithi;
Amante de risos e enganos!
Por doce deleite, ou triste,
Em dourados sonhos elisianos.
De teu multicolorido trono
E dos relances de tua mente;
Camas mais doce que sono
É tua tentação à toda gente.
A visão de tua clara pele nua
Corando em leves tons rosados
Acorda das emoções a mais crua
Onde todo mortal é conquistado.
E então tua molhada quente voz
Em teu intencional maneirismo;
Quanta vilania neste ato atroz
Vencido pela rainha do hedonismo.