RASCUNHANDO PARA SAIR UM POEMA
Eu não sou habitual
de carne e osso, amor
todos insanos são
então você desiste
da nossa conversa
não leio jornal
palavras comuns
me fazem mal, amor
então você desaparece
não calço sapatos
meus pés usam sandálias
fumo e não bebo
laços e nós, meu amor
me põem perigos demais
visto camisetas em liqüidação
borboletas e gravatas voam de mim
não durmo na hora certa
nunca,
meu bem me chame
tenho um nome que é só meu
se a posição de sentar é essa
então não sou normal
não gosto de festas
sinais vermelhos
portas muito abertas
não sou prisioneiro
das invenções e sons banais
prego recados na tv
toda mentira que a muitos agrada
me faz muito mal
então, você me queria no carnaval
prefiro novenas, quermesses e quintais
você acha genial as músicas que tem
pois seu mau gosto, meu bem
me cai muito mal
tenho saudades, meu bem
de alguém que não seja normal
leia Dom Quixote, meu bem
leia um livro
e a gente conversa
Eu não sou habitual
de carne e osso, amor
todos insanos são
então você desiste
da nossa conversa
não leio jornal
palavras comuns
me fazem mal, amor
então você desaparece
não calço sapatos
meus pés usam sandálias
fumo e não bebo
laços e nós, meu amor
me põem perigos demais
visto camisetas em liqüidação
borboletas e gravatas voam de mim
não durmo na hora certa
nunca,
meu bem me chame
tenho um nome que é só meu
se a posição de sentar é essa
então não sou normal
não gosto de festas
sinais vermelhos
portas muito abertas
não sou prisioneiro
das invenções e sons banais
prego recados na tv
toda mentira que a muitos agrada
me faz muito mal
então, você me queria no carnaval
prefiro novenas, quermesses e quintais
você acha genial as músicas que tem
pois seu mau gosto, meu bem
me cai muito mal
tenho saudades, meu bem
de alguém que não seja normal
leia Dom Quixote, meu bem
leia um livro
e a gente conversa