PRE-CONCEITOS

Sociedade de preconceito

Acredita que tem direito

Olha o negro como imperfeito,

Vê o idoso como um defeito,

O deficiente não é ninguém,

E assim se vê além.

Têm variedades de preconceitos,

De enfeites, olhares, palavras,

Desrespeito em sociedade sem alma.

Ser pobre também pode ser defeito,

Vem ai outro preconceito,

Ser LGBTQIA+ também não tem direito,

A sociedade lança o padrão,

Mas ela não tem razão,

Nem mesmo tem coração.

Ser negro não é defeito,

Defeito é desfazer das pessoas,

Tirar do pobre o direito,

De ter casa, alimento e lazer,

De acreditar no poder,

E esquecer que vai morrer.

Já ser idoso é privilégio,

De saber que está vivendo,

De poder lembrar das bobagens,

E não sentir nem saudades,

Porque a idade lhe traz liberdade.

Liberdade de amar,

De contar muitas histórias,

De falar em memórias,

Mas vibrar com a vitória,

Chegando ao caminho de glória.

Ser jovem, todos já foram um dia,

Se você é, respeite quem já foi,

Porque o idoso é história,

Merece respeito,

Sem eles você nem tinha direito.

Há milhares de preconceitos,

Preconceito com a mulher,

Com o faxineiro na rua,

Com a mãe que não é casada,

Com a criança desolada.

Inclui-se também o índio,

Pois, esqueceram da sua cultura,

Só lembram que é da mata,

Mas até ela lhe tiraram,

E deixaram sem direito e sem respeito,

Querem matar sua história.

Todos nós temos preconceitos,

Porque não olhamos nossos defeitos,

Mas não somos nenhum perfeito,

Por isso não temos direitos,

De discriminar pessoas.

Marlene Rayo de Sol
Enviado por Marlene Rayo de Sol em 03/11/2023
Reeditado em 06/11/2023
Código do texto: T7923826
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