Vazio suprassensível

Aquela ingenuidade...

A moça...

No pintar da vida...

Via, mas não via...

Sorria, porque não sabia...

A verdade, é que o sentenciado sempre soube da prisão...

Sentia, no vácuo peitoral...

Faltava, descobrir o que não era exatamente desconhecido...

Começa a atribuir denominações, significados...

A prisão atual, é muito mais difícil de ser percebida...

Se encobre de tradicionalismo modernizado...

As pessoas te vêem, mas não sabem...

As pessoas, te levam nas classificações da idade...

As pessoas...

Por que, você é escolhida?

E de que serviria, todo este mal da vida...

Me dizem: "Para ser mais forte"...

Com tantos traumas, olhei para o desânimo frequente...

Não, mas realmente não há como justificar toda a maldade sofrida, com "mal necessário"...

É preciso sim, conhecer dificuldades...

Mas, até qual ponto, se tornaria plausível?

Se entre pontos cruzados, "des"cruzados, de um lado a maioria, na maciez do mundo, reclamando por cada virgula, entre os pontos...

Sem saber, dos pontos com virgula...

Das exclamações, cheias de dúvidas, de como se irá amanhecer sempre...

De tal, que o fatal não se resume as tantas compreensões que você tente ter...

No vazio suprassensível...

Nas escalas das sensações empáticas...

Ser sensivel, por quê?

E se, pelo que tanto for...

Me assombra, até que nível...

E se a mente, se sobrepõe ao mundo...

Culpa minha, que enxergando tudo, com pensamentos presos por dentro...

Se antecedem...

O que há por tanto ansiar?

Às vésperas de aflição...

Qual será o próximo bombardeio?

Nos escapes do meu domínio...

No martirizar dos meus dedos escreventes...

Não dá!!!

Gisele Maria
Enviado por Gisele Maria em 03/11/2023
Reeditado em 04/11/2023
Código do texto: T7923405
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