Flores de plástico
Entre as flores de plástico e as flores naturais
Reside uma tenção mórbida
Impregnada de dúvidas e incertezas
Pois, morto o tempo, morrem as pétalas
E ainda que o plástico perdure
Pétalas falsas são falsas
Tão falsas quanto horas estáticas
Aquelas de um relógio sem cordas
Pois bem, a vida é vivida e pronto!
Da cor vívida à morbidez, a natureza se impõe
E é assim:
Para que haja novas pétalas
É necessário que brotem novas flores