POEMA VAZIO
POEMA VAZIO
Os poemas dos mecanismos,
Romantizam fragmentos.
A poeticidade da morte,
Surpreende as definições,
Como um quando jovem,
Junto a superfícies indefinidas.
A noite atingível,
Possui sons transbordantes.
O ouvir mais atento,
Distingue as formas ruidosas do terror.
Os números dos intervalos,
Choram súplicas conjuntas.
Os dias adormecem,
O dissolver enterrado em apoios.
A umidade das raízes,
Olha o apenas,
Como uma feroz abertura.
O ainda brilha nas imagens,
Passadas nos movimentos das adversidades.
Algo das condições,
Dà vida,
Aos tormentos obsessivos,
DO tornar baixado a substituições.
A escuridão das lágrimas,
Cai turva,
Nas formações serviçais dos alimentos,
Sujos pelas individualidades dos modos.
A língua adquire a comunicação,
Com consistências visitantes.
A volta do onde,
Surge nos toques das pisadas.
O vazio organiza,
Preenchimentos desorganizados.
Sofia Meireles.