FIDALGUIA!

Indispensáveis os artífices ou tratados

Que à elas ensejam quimeras erotizadas

Plenilúnio com esmerados confeitos

Romanescos pratos & copos

O que veste, despindo na seqüência

Seja mês, semana ou quinzena

Seja mês, semestre, ano ou década

Ou mesmo século, um outro milênio

Verter o gozo que flama o peito

Pelos olhares em outra solidão

Artes e manhas contra preconceitos

Noite e dia caminham em seqüência

O olhar interpela aquilo que falta

Tantas atenções, carinho e respeito

O sim e o não na justa hora

Nada deve ser pela imposição

Dispõem-se fartas seivas em enlevo

Desta natureza que tanto alimentam

Sem a distinção de um ou outro

Para que se calem as armas

Os disparates e controvérsias

Sejam os legados arcaicos ou atuais

Igualitária é a vez que pede esta passagem

Sem impor tantos credos, forças ou medos

A tua importância é identica ao outro

E se nada tenho mais a oferecer

Fica apenas um sofrego pedido

Se há diferenças entre povos

Há também um caminho das pedras para o respeito mútuo

Mulher, tu será sempre mais que uma benção

Como o teu par que a vida te contempla

Basta olhar uma moeda...

Se pouco comemoro, é porque injustiças ainda se pronunciam

E entre as faces, esses mundos que viram as costas só perdem.

A nau escura singra o mar na rubra alvorada

Tomo um beijo de tua boca, tão suave e doce

O bom da vida está apenas começando...

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 30/11/2005
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