MERDA DIVINA...
A morte chega do céu...
Espalha o terror ao sorriso que antes nos encantava...
A morte tem cara, tem data de nascimento, documento e metais...
A morte é segregadora e se faz de vítima enquanto, com fome, engole crianças...
Ratos, nos esgotos envidraçados, apertam botões, assinam sentenças enquanto bebem seu Whisky e brindam à indústria, assassina, da guerra...
“Senhores” fétidos de peles enrugadas e cofres cheios definem os rumos, limitam caminhos, riem do choro das poucas mães que ainda podem chorar seus filhos e dos filhos que não sabem mais o que é brincar... Não sabem mais o que é sorrir...
Se Deus existe (não creio), abriria agora uma janela no céu e soltaria bombas sobre as cabeças desses senhores ou, no mínimo, jogaria um balde carregado de merda santa sobre todos eles...