VOLTA
Ainda dói o cair da lágrima,
Como trovões que brotam nos céus,
Como é possível não seres meus,
Se temos a mesma alma...
Escreva-me no silêncio,
Esperarei o passar da dor,
Sei que o voltarás amor,
Pois é difícil alimentar a razão,
Sem sentir as ferida do coração,
É tanta nostalgia,
Faz-me falta a tua alegria,
Doí de mais o suflair do pulmão,
Viver sem ter de te respirar,
Não me permito ficar distante,
A ausência mata-me o a(mar),
A solidão invadiu,
E esta, já não quis mais calar,
As recordações rasgam-se na saudade,
Diz-me apenas que vais voltar...
Cada tempo calado parece uma eternidade,
Sem você não há liberdade,
Morrem as tépalas da ilusão,
Em cada páginas que nunca escrevemos,
Diz-me que o tempo estava errado,
Quero-te mais do que nunca,
Recomeçar entre o arco-iris,
Espera-me, antes que se escasseia o tempo,
E escrevamos o nosso livro,
Com as lágrimas do nosso amor,
Volta, antes que o sonho se acabe (...)
(M&M)