Posso me calar, mas estou atento às nuances das palavras manhosas e despropositadas. Posso apenas olhar, mas estou sensitivo quanto às linguagens corporais que expressam mais que muitas palavras.
Às vezes pareço alheio em outro mundo, nesse entremeio noto: a palavra, o olhar, a quietude estrepitosa da alma sofrida. Percebo sobretudo a lágrima contida e sofrida.
Quantos atalhos e esconderijos, cada um procura e se fecha para viver em um mundo de aparências como assim lhe aprouver.