O badalar do relógio
A madrugada é intensa
Entre uma xícara de café
Uma ótima música, a caneta
Vai escrevendo os versos do coração
Não deixo as lágrimas caírem
Pois eu prefiro sorrir e sentir
O doce prazer do silêncio
Que por muitas vezes me aterrorizou
Hoje é a paz da minha alma
É a reflexão do mundo
Horas de sono perdidas para alguns
Para mim de puro aproveito
Pois cada segundo se torna valioso
Quando aprendemos que o badalar do relógio é uma bomba que talvez amanhã
Não teremos a chance de ouvi-los novamente.
Poeta de Libra