PAREDES INTERNAS DO CORAÇÃO
Socorre-me,
Que o amor tem pressa
E o amanhã talvez não me veja
O peso que me prende ao solo
Torna-se pluma pousada em teu colo
E o tempo cessa
No exato momento
Em que me beijas
Liberta-me,
Prendendo teu corpo ao meu
com cordas trançadas de pele
Tato e desejo
Vejo em tuas mãos
A faca, o queijo
E meu amor, que se adere
Nas paredes internas do coração