Poema de Brumas e Silêncios

 

Os desassossegos e inquietudes

buliçam silêncios e o poema surge

qual brotam harpas

das brumas silentes da alma.

 

Indescritíveis os caminhos do tempo.

Como luzeiros mergulhados

das fuligens da noite,

de ventos carregados de assombros...

 

Quão impalpável a nudez

que se desenha

no sopro de um poema

de brumas e silêncios...