FIM DA NOITE
Um pigarro na garganta
Uma dose de conhaque,
Tequila com limão.
Talvez eu não levante amanhã,
E não me venham perguntar
O que eu sinto.
Não sinto nada.
Um café forte contra a ressaca
Um almoço reforçado
Pois logo à noite o trabalho.
Não queria ver face alguma
Basta a minha fantasia cretina,
O meu passo vergonhoso.
Mais uma cerveja
Para fechar o dia,
Chegar até a partida.
Talvez amanhã eu te ligue,
E não venha me falar
De amor.
Não amo porcaria nenhuma.