" Terra seca implora socorro "

Por falta d'água, perdi meu gado, a terra seca implora socorro,

Morreu de sede meu Alazão, seu relincho ecoa como um lamento de socorro.

Seca no nordeste castiga a terra, transforma sonhos em desespero,

A fogueira de São João brilha, mas a tristeza da seca é um enigma sincero.

No arraial, as pessoas se reúnem, dançam ao som da sanfona e do baião,

Mas nos olhos dos nordestinos, há um eco de tristeza, uma profunda aflição.

A natureza seca, a esperança murcha, mas o povo segue com devoção,

Na festa de São João, busca alívio, tenta esquecer a seca em sua nação.

Os rios que já foram vivos, agora são leitos de pedra e poeira,

As plantas murcham, os animais buscam água em vão, a terra inteira.

No calor da fogueira, o povo encontra um refúgio, uma maneira,

De enfrentar a tristeza da seca, de manter viva a esperança verdadeira.

Apesar da seca que assola, no coração nordestino há resistência,

Na dança, no calor humano, encontram força, em cada existência.

A seca é um desafio, mas o nordeste é feito de perseverança,

Na festa de São João, renasce a esperança, na dança, na criança.

Diego Schmidt Concado

Diego Schmidt Concado
Enviado por Diego Schmidt Concado em 19/10/2023
Código do texto: T7911940
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.