Apego que apaga
Julgo e divulgo
Está vago o burgo
Por rugas e rusgas
No jogo da paga
O vulgo, sem folga,
Pede vaga sem jugo
Como musgos de lago,
São inimigos e mendigos
Na briga por abrigo
E os amigos do cargo,
Cegos no ego,
No afago do mago
Essa praga do apego,
Apaga o âmago
E enruga o meigo.