Soneto de partida

Paredes pintadas ingênuas

Num corte enquadrado um retrato

A vida vivida sem laços

O choro contido e silente

Não posso mais lhe fazer mal

Apesar da dor da partida

Amanhã não vou estar mais contigo

E não vais saber de mim

Dou-lhe adeus

Sei que me prometeu

Ficar até a eternidade, enfim

Assentará a poeira

Vai limpar o coração

E resplandecer um novo refrão

Diogo Nascimento Oliveira
Enviado por Diogo Nascimento Oliveira em 17/10/2023
Código do texto: T7910917
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