Lume de esperança
Aprendi escrever os versos em branco,
que o tempo e o vento inventaram,
sem as palavras que a rede pescou,
sem os sonhos sonhados no inverno.
Aletradei a canção recitada, sem trancar
as fechaduras dos trovadores, as frases
que queriam se escrita e não foram.
Compulsei a vivencia, as ternuras
dos sustos que o invento no levante
final, aprimorou na melodia
cantada no ázimo do silêncio imposto...
Versei ao dizer adeus no momento certo
do lume de esperança que os amigos
deixaram passar em branco, como folha de papel,
sem nenhuma resposta, só o sonido dos luzeiros a brilhar.