SOCORRO
Eu preciso de ajuda,
mas não sei a quem pedir,
minha boca fica muda,
e não sei, sequer, sorrir.
Vem pra mim, vem, ó vem,
sou sozinha neste mundo,
não tenho, nem um vintém.
O silêncio é profundo,
nada escuto, nada vejo,
a não ser alguns lampejos
em meio a escuridão.
Dou-te a mão,
me dás a tua,
pra seguirmos sem tropeços
nesta dura caminhada.
Afinal, bem que mereço,
se a cabeça está na lua,
quero ter os pés no chão:
não preciso de mais nada.
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Categoria – #MEMORIAL Recantista#