REBENTOS
Carece em mim uma torpe procura,
Que rasteja, que flutua, que fenece.
Uma consciente meiga loucura
Que meus fundamentos, estremece.
Sou abduzido pela repatriação,
Como em fruída catarse
Circulando nas veias da solidão,
Compadecendo nova ávida fase.
Predicados para o incontido,
Numa línguagem simbólica de desejos.
Trôpego caminhar garrido
Calando bocas com beijos.
Cresce em mim uma parca ternura,
Que permeia, que vinga, que floresce.
Uma pertinente própria formosura
Que meus vivos rebentos, fortalece.