A DOR NO ADEUS

A DOR NO ADEUS

Ou choro por quem está aflito?

Ou por esse alguém que faleceu?

Numa gota de sal que não evito

A um precipício se desprendeu...

Um riso é o que agrada ao espírito...

E um grito a quem à terra se deu

No meio de um fatal conflito

Mais triste é saber que estou eu...

Há um verde mar em que medito...

Sob a graça de quem o concebeu

E repito... O quanto vale ser límpido?

O que dizer de quem se corrompeu?

O bem, o mal, o bendito, o maldito...

Um altíssimo muro que se ergueu

É o que separa-nos no veredito

E no entanto... Ao que acredito

É que o justo... Foi quem venceu...

(A DOR NO ADEUS - Edilon Moreira, Julho/2018)