Acalento
Meu passarinho cantante
Que voa nas asas do vento
Me leva pra uma mata distante
caminhe em seu lar desatento.
Não temas a praga do dia.
Sou colo, sabor, companhia.
Abrigo antigo, acalento...
Voce é meu chão, é meu guia.
Eu tenho você como um rio
Que corre sem fim, sem parada.
E a gota de orvalho no frio
Que cai obediente e calada.
Que acorda sozinha, bem cedo
Com o canto da passarada.
Você é o pouso sem medo
Da borboleta em meu dedo!