As travessuras do macaco “Simão”
Bi-lim-lim; Bi-lim-lão,
ninguém pode maltratar o macaco “Simão”.
Cantarolava o menino Lourenço, ao andar de um lado para o outro
com o pequeno animal pendurado em seu pescoço.
Todas as vezes que “Simão” chegava em algum lugar
provocava muito alvoroço
e não parava de fazer traquinagens
tendo a aprovação de Lourenço
que provocava o bichinho
sem deixa-lo sossegado.
No balcão da cozinha
tinham legumes e vasilhas
sob o alcance de “Simão”
que não perdeu tempo e começou a manipular os alimentos, causando espanto
os colegas de Lourenço que aviam chegado: Jacozinho e Heitor
perguntaram a ele,
quem iria preparar a comida , e a resposta foi de prontidão: “Simão”.
Eles caíram na gargalhada e zombaram de Lourenço
já que não acreditaram na conversa.
Por sua vez, o macaco pegou uma faca,
cortou os legumes, colocando todos na panela
dando indícios de que logo, estaria pronta a refeição.
Vendo aquilo, Heitor continuou desconfiado,
esperando qual seria o final
da empreitada de macaco “Simão”.
Lourenço e seus colegas foram para a sala
deixando o animalzinho a vontade,
entretanto a curiosidade falava mais alto.
Ao retornarem para a cozinha
se depararam com “Simão”
confortavelmente, sentado em cima da mesa
degustando os legumes que avia preparado, como se fosse
para o almoço da família
porque, os pais de Lourenço,
estavam para chegar.
Houve gozação de Lourenço, para com os seus amigos
que imaginaram algo diferente.
Então, foram dadas as explicações:
o próprio macaco é quem prepara
as suas refeições, mas em compensação
o resultado é uma bagunça total.
Moral da História: Ninguém pode duvidar da capacidade
desses pequenos animais que têm
semelhanças com os humanos
e por conseguinte, eles são brincalhões,
criativos e cheios de presepadas!
Autor: Paulo Vasconcellos, escritor e poeta, integrante do Grupo PCDV
**Texto publicado no evento da Academia Virtual de Arte Literária -AVAL, em homenagem ao mês da criança.