Do resto que me resta
Do resto que me resta
Vou vivendo a vida
Passando despercebida
Olhando através da fresta
Suor brilhando na testa
Sal pingando no chão
Calo decorando a mão
Roupa da moda, rasgada
Alma gritando calada
Pra não acordar, o coração.
Marco Menezes
Poesia Desmetrificada