Sombras da Igualdade

Em um mundo onde as sombras se estendem longas,

Onde a igualdade é uma canção que não se canta,

Caminhamos, perdidos, em meio à escuridão,

Em busca de um amanhecer, uma redenção.

O abismo da desigualdade nos envolve,

Como um manto de tristeza que nos devolve,

Às lágrimas silenciosas de muitos olhos,

Em um cenário onde o sofrimento ecoa em ruídos.

Mas no coração da noite mais profunda,

Há uma chama que queima, ainda que moribunda,

A esperança, frágil, como uma flor que nasce,

Na luta por um mundo onde a igualdade se enlaça.

Nossas vozes se unem, como sussurros na brisa,

Em busca de um amanhã onde a justiça se alisa,

Onde não importe o berço, a raça, ou a mão,

Onde todos encontrem seu lugar na imensidão.

Mas a estrada é árdua, e o peso é pesado,

A tristeza nos envolve, o sonho é adiado,

E no final da jornada, quando o sol se pôr,

A morte nos aguarda, como um último sabor.

Pois nem tudo na vida tem saída fácil,

E a luta por igualdade é um desafio atroz,

Mas ainda marchamos, com coragem e vontade,

Na esperança de um mundo onde a igualdade seja realidade.

Que essa luta nos una, apesar da escuridão,

E que a morte do sofrimento seja nossa canção,

Pois mesmo que a tristeza nos acompanhe na jornada,

A igualdade social é a meta pela qual vale a pena a caminhada.