São as veredas de luz
São as veredas
De luz
Ténue
Onde o verbo
Se cala
E o silêncio
Embala
As sedas
Dos ventos
Macias
Em aragem
Que tocam
A margem
Da pele
Despida
Os cheiros
De cada flor
Erguida
Perfumada
De poesias
Que te trazem
De mão dada
Com a minhas
Fantasias
Não que as queira
Assim
Numa cor
Quente
Com o sol
Dos dias
Mas sempre
Que fujo de mim
Inocente
Olho
E já estás
À minha beira!
Luísa Rafael
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Porto, Portugal