São as veredas de luz

São as veredas

De luz

Ténue

Onde o verbo

Se cala

E o silêncio

Embala

As sedas

Dos ventos

Macias

Em aragem

Que tocam

A margem

Da pele

Despida

Os cheiros

De cada flor

Erguida

Perfumada

De poesias

Que te trazem

De mão dada

Com a minhas

Fantasias

Não que as queira

Assim

Numa cor

Quente

Com o sol

Dos dias

Mas sempre

Que fujo de mim

Inocente

Olho

E já estás

À minha beira!

Luísa Rafael

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Porto, Portugal

Luísa Rafael
Enviado por Luísa Rafael em 08/10/2023
Código do texto: T7904175
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