Não tenho direito...
Minhas dores são tão pequenas,
quando ao lado eu passo a olhar...
Inexplicável é o sentimento surgido,
como entender a dor do outro neste pesar?
As dores do mundo e do semelhante,
criam no meu peito uma sensação inexplicável...
Ver a lágrima a correr bem como a desesperança,
minha dor não é nada quando à direção de meu olhar eu permito a mudanca.
Tudo se faz desolação,
como sorrir sem a expectativa de um amanhã?
A impotência me vem neste auxiliar,
tudo que eu faça é tão pequeno neste ajudar.
No hoje entendo que não tenho direito,
minhas dores apenas transparecem egoísmo...
Sentir a dor do mundo é se permitir ser humano,
a empatia salva do contrário me faço frente ao abismo.