FEL DA IMAGINAÇÃO
Sinto-me indesligável de mim
Pungantes e indesajados sentimentos,
mexem com a alegria cativa de minha alma
Arde meu peito em brasas de solidão
vagando nos pensamentos,
um vale inexplicável de insensatez
Sorte roubada, ornada de dores difusas
Em cada respirar eu canto o disfarce
Disfarce de alegrias, disfarce de contentamento
pulsando no mais profundo coração
Vivo noite e dia isento da razão
Lanço migalhas de atenção,
em meio a tão ditosas e falsas promessas
Jeito indecifrável de aflição
É sentido no calo da dor, a ausência da alegria.
Pouso na sombra do respirar,
minhas dores, inseguranças e imperfeições.