Não há pressa
Aquele dia o chão se abriu
E embaixo dos meus pés tudo era desconhecido
E quando anoiteceu não vi mais o fim do túnel
Somente a escuridão a me assustar
De repente as palavras não faziam mais sentido
E o silêncio passou a ser o seu amigo
Deixo agora o tempo falar
Deixa o tempo agir
A morte é certa
A vida é breve
Não apresso mais a água que corre entre as pedras do rio
Tenho medo do fim
Não sei o que virá quando o rio dobrar