PAGAMENTO JOVEM
PAGAMENTO JOVEM
A juventude ama poeticamente,
A estabilidade da solidão vaga.
O egoísmo demonstrativo dos intervalos,
Procede das ruínas,
Maus passageiros da língua.
As imagens são memórias,
Da morte reinante,
Nos nomes das dedicações.
Os apontamentos dos olhares pessoais,
Repousam nas localizações das ausências,
Máquinas dos lugares,
Não diferenciados pelo haver,
Viciado em conclusões.
As unicidades existenciais,
Apoiam a iluminação,
Nas observações coloquiais.
A beleza das adversidades,
Tem as sabedorias no sempre resistente.
As relações individuais da generosidade,
Envelhecem os levantamentos intensos,
Sujos pelas importâncias da sede comparativa.
Os dizeres pedintes,
Definem a energia das perguntas ordenadas.
O sim do depois,
Pausa as vezes das idas aproximativas.
O alugar habitável das intimidades,
Ainda se lembra de beijar o possuir.
Físico, o devastar dos períodos,
Despedaça o inconsciente.
A união carnal das superstições,
Obscurece os prazeres locais.
O já se comunica,
Com as securas das aberturas doentias,
Para brilhar nos toques,
Apegados ao próprio tato.
O muito gasto,
Veste os enfeites organizados.
As quantidades das ferramentas,
Tentam imaginar,
As atrações do quando.
As graças radiantes dos dias,
Visitam os modos.
A adolescência embriaga os cheiros,
Tecidos pela harmonia.
Os nós da escuridão,
Enfrentam luzes entrelaçadas.
O amor úmido do fogo,
Queima o ódio dos princípios.
Os apagamentos vivos dos gêneros,
Veem sonhos míticos.
A sedução emprega a compra,
Nos despojos assistenciais.
As secreções param,
Nas pobrezas das viagens.
As crenças alternativas,
Nascem de disparos.
Os pensamentos fotografam,
O deixar averiguado.
As entradas notáveis,
Desejam o dar das contas.
O bem do poder,
Modela espelhos.
O tudo morre,
No orgulho da dignidade.
A continuidade arde,
Como chama coerente.
O mais ligeiro sopro,
Torna cândidas as substituições.
Os instantes novos,
Dispõem-se à servidão.
Os entendimentos pagam,
As recepções explicáveis.
Sofia Meireles.