Caindo...
O injusto tão visível e latente
Consome meu resto de vontade
Igual a cupim roendo o batente
Cidade engolida por tempestade.
Odeio quem vejo no espelho
Raiva de sentir o que sinto
Não siga meu conselho
Navalhadas que repito.
Tenho água e comida na mesa
Tenho ódio e raiva no armário
Gotas de sangue e luz acesa
Ainda tenho réu primário.