ESCURIDÃO VULGAR
ESCURIDÃO VULGAR
A vulgaridade dos gêneros,
Harmoniza a pobreza,
Com o erguer das conclusões pessoais.
A secura cospe instrumentos,
Para que o voo se apegue à lucidez do pouso.
As travessias cercadas pela nobreza,
Atiram-se à monotonia dos atrasos.
As distrações das penúrias indolentes,
Possuem extrações conscientes.
Os transbordamentos noturnos das entradas,
Repletos de ali,
Particularizam tintas.
Os murmúrios doentios dos ruídos,
Ofertam luz aos silêncios saudáveis.
As fraudes da iluminação,
Vestem o frio usual.
A insipidez das trevas,
Transmite observações externas.
O ficar do sossego,
Inclina simultaneidades.
Os alfabetos amparam,
Símbolos e letras.
O estudo oblíquo das etnias,
Argumenta sobre o paraíso.
A leitura dos leitos,
Compromete assuntos.
As exclamações alongadas,
Diminuem os acordes profissionais.
Os dias machucados,
Sobem no chão do enterro.
A nitidez do fazer,
Quantifica enfeites.
A inércia dos valores,
Brilha fina nas funções dos sopros.
As insinuações dos desejos,
Conversam pujantes,
Idênticas ao tudo comunicativo.
Gritos prontos,
Escurecem a mudez em preparação.
Sofia Meireles.