O MUNDO VAI ACABAR

Embaralhado segue olhos baixos

Calandrado sobre as teclas que cansam,

destino abusado, atormentado, para.

Sofrimento nem podia ser,

Fadiga ou fatia Suíça,

Inglesa, mineiro baiano Brasil anil.

O expresso cargueiro o sangue da veia...

Fina crista, poderoso levaria.

Lavaria como alma nova, inocente pecando.

Bordoada escrava, paulada alada,

cadela latia encarnada,

soltou porcaria de semente pau-brasil.

Vela incendiária, vento apagava,

acedi outra vez,

a luz aqui do fogo

é a esperança da nova terra.

A massa acabou,

ninguém obedeceu,

já é tarde, eu bem que lhe chamei.

Porque disfarçasse,

Cardápio, prato otário

Como é leve a sobremesa, cereja podre.

Forte acerco.

OSMAR ZIBA
Enviado por OSMAR ZIBA em 23/12/2007
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