O MUNDO VAI ACABAR
Embaralhado segue olhos baixos
Calandrado sobre as teclas que cansam,
destino abusado, atormentado, para.
Sofrimento nem podia ser,
Fadiga ou fatia Suíça,
Inglesa, mineiro baiano Brasil anil.
O expresso cargueiro o sangue da veia...
Fina crista, poderoso levaria.
Lavaria como alma nova, inocente pecando.
Bordoada escrava, paulada alada,
cadela latia encarnada,
soltou porcaria de semente pau-brasil.
Vela incendiária, vento apagava,
acedi outra vez,
a luz aqui do fogo
é a esperança da nova terra.
A massa acabou,
ninguém obedeceu,
já é tarde, eu bem que lhe chamei.
Porque disfarçasse,
Cardápio, prato otário
Como é leve a sobremesa, cereja podre.
Forte acerco.