Revolução Silenciosa

Nas vielas esquecidas da cidade

Onde a sombra da fome é a realidade

Ergo a voz em versos de revolta e dor

Pintando com palavras o que clama por amor

Nas praças vazias, ecoa o silêncio frio

Das almas cansadas que enfrentam desafio

A desigualdade é a triste melodia

Da cidade onde o sonho sofre agonia

Crianças descalças, olhos cheios de sede

Num mundo onde a justiça parece ser um breve lampejo

A política falha, a corrupção persiste

E o povo sofre, enquanto a elite insiste

Mas aqui nas rimas deste verso ousado

A esperança resiste, não fica calada

A luta é a bandeira que erguemos com fé

Por um mundo mais justo, onde todos tenham pé

Que a voz do poeta ecoe na escuridão

Lembrando que a mudança é nossa missão

Que nas palavras do sentido deste poema

Encontremos o caminho para um mundo

Onde na vida do cidadão

Não há um dilema

Mas sim, a paz e a harmonia como lema.

Bernardo Cardoso
Enviado por Bernardo Cardoso em 01/10/2023
Código do texto: T7899002
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