Revolução Silenciosa
Nas vielas esquecidas da cidade
Onde a sombra da fome é a realidade
Ergo a voz em versos de revolta e dor
Pintando com palavras o que clama por amor
Nas praças vazias, ecoa o silêncio frio
Das almas cansadas que enfrentam desafio
A desigualdade é a triste melodia
Da cidade onde o sonho sofre agonia
Crianças descalças, olhos cheios de sede
Num mundo onde a justiça parece ser um breve lampejo
A política falha, a corrupção persiste
E o povo sofre, enquanto a elite insiste
Mas aqui nas rimas deste verso ousado
A esperança resiste, não fica calada
A luta é a bandeira que erguemos com fé
Por um mundo mais justo, onde todos tenham pé
Que a voz do poeta ecoe na escuridão
Lembrando que a mudança é nossa missão
Que nas palavras do sentido deste poema
Encontremos o caminho para um mundo
Onde na vida do cidadão
Não há um dilema
Mas sim, a paz e a harmonia como lema.