(Na praia, ondas arrastam mais uma concha...)

Ora, não me tomem

por simbologias, credos.

Vaguei nas pérfidas madrugadas,

bebi com demoníacos seres.

Versei liturgias

glorificando academicismos.

Sem ouví-los, claro.

Vi todos, curvaram-se

à eminência da morte, todos.

Pois, o desconhecido há de se temer.

Onde não locupletam-se vícios.

Somente o nada, e um vazio absoluto.

Então,  calam-se ante o fim.

Mestres, arautos, escolhidos...

Mudos, ante o que não sabem.

Ou, sabe lá...

Fingem não crer.

 

Itaipu, 01.10.23

Tânato ou Tânatos (em grego: Θάνατος, transl.: Thánatos, lit. "morte"), na mitologia grega, era a personificação da morte, enquanto Hades reinava sobre os mortos no mundo inferior. Seu nome é transliterado em latim como Thanatus e seu equivalente na mitologia romana é Mors ou Leto (Letum).