NÃO DEU PÉ
NÃO DEU PÉ
Já estava com o pé atrás,
então procurei tomar pé da situação e,
pé ante pé, botei o pé no mundo.
Bati o pé, e do pé para a mão, me libertei.
Para tirar o pé da lama
e deixar de ter pés de barro,
botei o pé no chão.
Meti o pé em quem não arredava pé de me magoar,
e apesar de tudo, negava de pés juntos que não pegava no meu pé,
embora me provocasse a ponto de eu quase perder o pé
e sofrer que só pé de cego.
Assim, tendo novamente os pés fincados na terra
e deixado de ficar encostado ao pé de imbaúba,
como se estivesse quase com o pé na cova,
dei no pé e me livrei de uma experiência que foi um pé no saco.