SAUDADE PARECE IRMÃ DA MALDADE

Parece infindável a saudade,

Ao vir, parece sem fim sua ação,

Parece ser irmã da maldade,

Corta n'alma e sufoca o coração.

Em silêncio vem e o peito invade,

Vem gélida e nele faz moradia,

Em seguida faz seu atroz alarde

Em ebulição frenética, noite e dia.

Em dor abrasadora se transforma,

Traz seu canto, toma sua forma,

Com notas de lúgubre melodia.

Quem dera se houvesse um jeito,

Saudade errasse a rota do peito,

E nele não fizesse mais estadia.

(Reedição)

#Memorial Recantista#, Eu APOIO!

GSFreire
Enviado por GSFreire em 30/09/2023
Reeditado em 15/10/2024
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