O INFINITO
Francisco de Paula Melo Aguiar
No infinito há algo
Que move o mundo
O doce e o amargo
O acordar e o dormir profundo.
Há algo que move tudo
E que toca na imensidão
Da matéria como produto
Do cosmo vem a produção.
Há algo que procura de si
Como procurando do outro
A matéria prima de ti e por ti
Presente também noutro.
Há algo que procura além
No infinito das coisas
Visíveis e contáveis também
Como nas invisíveis imprecisas.