COLETÂNEA DE DISCURSOS ARRANHADOS (PARTE l)

A continuação ao acesso de qualidade

Em quantidade como coisa comum

A saúde no topo da pirâmide das prioridades

A segurança assegurada sem distinção territorial

A educação vestida a carater vencendo

A censura no amor pelo campo amplo das palavras

Livre de distorções partidárias e adequação

Essas não apenas evocadas como pilares em palanques

Pré requisitando a conquista de campanhas eleitorais.

A comida, a cultura, o coletivo relax

O rosnar do sossego que manifesta carências constitucionais

Como fogo na vela raiando um rojão

Repondo os nutrientes necessários a caminhada

Podendo pôr tranquilo a cabeça trançada ao travesseiro

Eliminando critérios pra merecimento de leito

Com esse conceito irrefutável, coloridamente real

Sem seletividade discriminando, dispenso o troco ao incorreto.

O trabalho inclusivo construído a partir

De imparáveis atos conjuntos do todo, mas

Não são todos os que conscientizam e o fazem.

Deus como personagem protagonista do imaginário

Através da história deve ter dito isso

E trancado no delírio de um relicário

Em algum momento, tendo o discurso desencorajado

Posteriormente por representantes religiosos.

Por isso essa escassez de compressão.

Por isso sobra buraco, falta quem tape (sem alusão

as crateras da política contemporânea),

Como também tem quem ocupe as mãos

Fazendo novos buracos por puro prazer de observar a insatisfação

Forte abraço ao descaso, ao invés de unificar esforços,

Em movimentos opostos ao bem-estar

Como item crítico na listagem de privilégios

Postergando processos professorais de reais revoluções.

Pablo Machado
Enviado por Pablo Machado em 29/09/2023
Reeditado em 24/01/2024
Código do texto: T7896840
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