COLETÂNEA DE DISCURSOS ARRANHADOS (PARTE l)
A continuação ao acesso de qualidade
Em quantidade como coisa comum
A saúde no topo da pirâmide das prioridades
A segurança assegurada sem distinção territorial
A educação vestida a carater vencendo
A censura no amor pelo campo amplo das palavras
Livre de distorções partidárias e adequação
Essas não apenas evocadas como pilares em palanques
Pré requisitando a conquista de campanhas eleitorais.
A comida, a cultura, o coletivo relax
O rosnar do sossego que manifesta carências constitucionais
Como fogo na vela raiando um rojão
Repondo os nutrientes necessários a caminhada
Podendo pôr tranquilo a cabeça trançada ao travesseiro
Eliminando critérios pra merecimento de leito
Com esse conceito irrefutável, coloridamente real
Sem seletividade discriminando, dispenso o troco ao incorreto.
O trabalho inclusivo construído a partir
De imparáveis atos conjuntos do todo, mas
Não são todos os que conscientizam e o fazem.
Deus como personagem protagonista do imaginário
Através da história deve ter dito isso
E trancado no delírio de um relicário
Em algum momento, tendo o discurso desencorajado
Posteriormente por representantes religiosos.
Por isso essa escassez de compressão.
Por isso sobra buraco, falta quem tape (sem alusão
as crateras da política contemporânea),
Como também tem quem ocupe as mãos
Fazendo novos buracos por puro prazer de observar a insatisfação
Forte abraço ao descaso, ao invés de unificar esforços,
Em movimentos opostos ao bem-estar
Como item crítico na listagem de privilégios
Postergando processos professorais de reais revoluções.