Hálito de divindade

eu adoro aspirar o perfume

do lençol de neve de flores

que minhas laranjeiras cobre

o fim dos invernos marcando

é como abarrotar os pulmões

do mais fresco hálito de Deus

ou duma outra boa divindade

em sua matinal boquejadura

do elã vital, é ponta dispersa

é gota duma fonte de candura

halo branco olorado no tempo

um sopro de fixar primaveras

-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 28/09/23 --

Antonio L
Enviado por Antonio L em 28/09/2023
Código do texto: T7896403
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