OLVIDO
Deste mundo tempestuoso
chovem sórdidas emoções
Se dissipam mentes aflitas,
a despeito das manhãs de lamento
Nas entranhas da existência,
transpiro angústias
Há ruídos e conflitos
Ao olhar arremessado,
sinto-me no amanhã cinzento
A guerra explode dentro de mim,
dissipando enganos,
derrotando a saudade em prantos
trazendo alívio, redenção
A ave do Oásis canta!
Náusea implacável!
Grito inexprimível,
Medo, sangue, sonhos
O suor se espalha pelo chão,
apagando rastros de ilusão.