ABRO A PORTA E VOU TRABALHAR
O infinito intimida
É quarto sem parede
O infinito não tem canto
Pra pendurar minha rede
Eu, infinito
Em paredes de carne
E sangue e vísceras e desejo
Tenho abismos
querendo conversar
Não lhes dou atenção
Abro a porta e vou trabalhar